terça-feira, 29 de setembro de 2009
BEM VINDOS 2009 /2010
terça-feira, 9 de junho de 2009
Feira do Livro
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Para ler...
Era uma vez um menino que vivia numa pequena, mas bonita cidade.
Porém, como em todas as cidades, abundava nela os prédios de cimento que tapavam a brisa fresca e, totalmente, o azul dos céus. Os carros que ensurdeciam os ouvidos com o ronco dos seus motores e tornavam o ar irrespirável. O bulício, a confusão e a ansiedade.
Em contrapartida, faltavam os espaços verdes e seguros para as crianças poderem brincar à vontade.
O menino gostava da cidade, mas sentia grande tristeza quando, a caminho da escola, se cruzava com toda aquela poluição.
- Quem me dera ver árvores! Árvores é que eu queria ver! Árvores de troncos e copas enormes e redondas, onde os passarinhos fizessem ninho e cantassem. Árvores – palácios – cantantes! Era disso que eu gostava! E em vez dos roncos dos carros e motorizadas, em vez de cheiros nauseabundos de óleos queimados, ouviria música e sorveria ares lavados e sadios.
Assim sonhava o menino a caminho da escola.
Depois, estudado, executando tarefas, brincando com os colegas, ele esquecia as suas preocupações.
Mas elas voltavam-lhe à mente e ao coração no regresso a casa.
- Quem me dera ver árvores! – Repetia baixinho.
Num dia em que assim falava consigo próprio, viu-se, de repente, no meio de uma frondosa floresta. Árvores de troncos grossos e copas enormes e redondas iguaizinhas às do seu sonho ansioso. E, escutando, o menino reparou ainda que elas eram árvores-palácios – cantantes habitadas por milhares de pássaros que enchiam a floresta de trinados e gorjeios.
E o menino sentiu-se imediatamente feliz, ali, naquele momento. Só feliz. Sem tempo para pensar na sua bonita, pequena, mas poluída cidade. nos seus colegas de escola, nos seus estudos, na sua casa, na sua família. Só feliz, por estar ali naquele momento.
Olhava à sua volta, extasiado. Aspirava, voluptuosamente, todos aqueles ares frescos e puros, limpos e lavados. Ouvia, encantado, toda aquela música que provinha de lá de cima, das copas frondosas, mas que o rodeava, enchendo todos os espaços. Ali não havia silêncios nem vazios, nem ruídos incómodos ou cheiros nauseabundos. Havia apenas paz, beleza, harmonia.
Nisto, o menino deu-se conta de um cantar diferente dos cantares das árvores. Tão melodioso e tão belo quanto eles, mas distinto.
Lentamente, começou a caminhar ao encontro daquela nova música.
Cruza-se com árvores de grandes e grossos troncos. Pisa erva tenra, minúsculas flores e musgos fofos e verdes.
Chega, agora, a um espaço amplo, sem árvores. Vê e ouve, bem no meio, jorrar uma fonte. Por instantes, parece-lhe que é dali, daquele jacto que brota do solo e cai, depois, em cascata rendilhada, que vem a voz. Sim, a voz. O menino tem agora a certeza que esse outro cantar tão belo quanto o dos pássaros, mas tão distinto, é de voz humana. Aproxima-se mais. Surpreso, vê, de repente, um vulto de menina, meio de lado, meio de costas, sentada numa pedra. Com os pés descalços, chapinha na água que jorra da fonte e que parece cair-lhe por cima. O menino acha mesmo que cai. Ele vê a água tombar sobre os cabelos longos e negros e sobre os vestidos brancos e longos da menina. Mas a verdade é que ela não está molhada. O menino espanta-se mais e mais. E cogita:
- "Como é isto possível? Esta água não molha?"
De repente, veio-lhe ao pensamento a ideia de que deveria estar a sonhar. Ele sabia que nos sonhos tudo é possível. E sabia ainda que quando as coisas estavam a correr bem ou quando se estava a ponto de descobrir determinado mistério, acordava-se e pronto, tudo acabava.
Então o menino ficou cheio de medo de estar a sonhar. Cheio de medo de acordar de repente e ficar sem entender aquela água misteriosa que caía sobre a menina e a deixava sequinha.
- "Depressa – começou ele a pensar. Vou aproximar-me depressa antes que o sonho se acabe".
Coloca-se, então, em frente da menina. Ela olha-o e sorri-lhe e pára de cantar. Era linda! Muito branca, tão branca quanto os vestidos. E o cabelo muito comprido e muito negro. Os olhos, verdes como as mais verdes esmeraldas. A boca rosada e risonha. O menino quer falar-lhe, mas recorda-se de como é nos sonhos.
- "Se falo, já sei que acordo antes que ela me responda. Não é melhor ficar calado e gozar este momento em que me sinto tão feliz?"
Então, surpreso, ouve a voz da menina.
- Sei que pensas que estás a sonhar e não queres falar comigo porque receias acordar e que tudo isto desapareça. Não é verdade?
- É. É verdade. Mas como o sabes tu, se eu o disse apenas a mim mesmo?
- Sei, porque sou uma fada. Adivinho tudo o que as pessoas pensam e até o seu futuro. Neste momento sei que te intriga o facto de eu estar aqui debaixo da água e não me molhar.
- É verdade também. Acho isso a coisa mais espantosa que já vi – respondeu o menino.
- Não é tão espantoso assim, já vais entender. Parece-te que a água cai no meu corpo, mas isso não passa de uma ilusão dos teus olhos. Na verdade, a água não me toca. As fadas têm o condão de afastar todas as gotícolas, à sua volta, e nenhuma as atinge.
- Queres dizer que as fadas nunca se molham, mesmo que mergulhem nas águas dos rios e dos mares?
- É como dizes. Aliás, aproveito para me apresentar. Eu sou a fada Esmeralda e vivo permanentemente num lago de águas transparentes donde jorra este repuxo que tanto te intriga.
- Vives num lago? Mas eu não vejo lago nenhum!
- Está debaixo desta pedra e é invisível aos olhos humanos. Só as fadas o vêem. Sabes, se os homens vissem o meu lago, conspurcavam-no de imediato: sujavam e enegreciam as águas, enchiam o fundo e a superfície de papéis e outros objectos estranhos, enfim, tornavam-no impróprio para qualquer vida, mesmo de fada. Então o lago existe, mas está encantado, como encantadas estão todas as coisas nesta floresta. Nela vivem muitas fadas como eu.
- Espera, não percebo muito bem – atalhou o menino. Dizes que a floresta está toda ela, encantada? Então estas árvores, esta flores, esta pequenas plantas e estes pássaros não são reais?
- Eu não sei o que é real para os seres humanos. Claro que são reais. Tudo isto existe porque tu o vês, mas têm outra realidade que tu não podes ver.
- Bem, eu penso que o real é só um. Quer dizer, as coisas existem ou não. Se existem, são reais. Só não são reais se formos nós a inventá-las. Tu não pretendes afirmar que aquilo que imaginamos é real, pois não?
- Pretendo, sim. É isso mesmo que estou a querer dizer-te. Esquece essas teorias que aprendeste como certas e infalíveis. O imaginado é também real, embora goze de uma realidade diferente da dos seres que nos rodeiam. O que imaginamos é só nosso. Existe apenas porque o pensamos.
- Tu estás a querer dizer que esta floresta, como todas as árvores e os pássaros, só existem porque eu os pensei e desejei?
Exactamente. Agora vejo que compreendeste.
- E que, se eu deixar de pensar em tudo isto, deixar de o desejar e amar, tudo desaparece? – Continuava o menino, cada vez mais surpreendido.
- Isso mesmo! É muito bom o teu raciocínio!
- Assim sendo, como explicas a tua própria existência? Eu não a conhecia. Não pensei nunca em ti nem desejei ver-te. No entanto, mesmo sem te pensar, tu estás aqui a falar comigo.
A fada ria e batia palmas com euforia evidente.
- Mas que menino esperto que tu és! Como adivinho, eu já sabia que me ias pôr essa questão. Estava até a estranhar a demora. Mas vou, então, satisfazer a tua curiosidade: eu faço parte de todo este conjunto harmonioso que tu tanto desejaste conhecer. Com as outras fadas minhas irmãs, sou guardiã deste tesouro de verdura, beleza e pureza, para o mostrar a meninos sonhadores e inteligentes como tu. Vários aqui têm vindo e todos com a tua ansiedade e preocupação. Nunca aqui vi nenhum adulto. Eles não pensam nestas coisas e nunca sonham.
- Estou a entender-te, linda fada, embora com alguma dificuldade. Que aconteceria se eu contasse aos meus pais e à minha professora, por exemplo, que estive aqui e lhes falasse de tudo isto?
- Chamar-te-iam sonhador ou até mentiroso. Talvez te castigassem, pensando que faltaste à escola e andaste na brincadeira.
- E então, diz-me ainda: como hei-de agir para que tu e tudo isto não desapareçam para sempre? Quer dizer, eu até queria pôr-te uma outra questão: que poderei fazer para que tudo passe do real imaginado ao real concreto?
A fada entristeceu. Baixou os braços desalentada, encolheu os ombros e ficou calada por instantes.
- Não é tarefa fácil, podes crer. Os homens estão a destruir, todos os dias, este planeta que todos habitamos. A degradação atinge, a cada momento, proporções mais assustadoras. Por este caminho, em breve deixará de haver vida na Terra. Somente um milagre a poderá salvar e esse milagre só pode ser operado pelas crianças. Os homens, grandes agentes destruidores, têm-se mostrado inoperantes nos frágeis esboços de remediar um mal tão irresponsavelmente causado. Já baixam os braços. Já se conformam com a irreversibilidade do processo.
- Mas eu queria ajudar – interrompeu o menino. Sinto que posso. Ensina-me o que devo fazer.
- Continua a pensar. Não deixes de sonhar com toda esta beleza. Cresce e permite que ela cresça dentro de ti. Faz-te homem. Um homem diferente de todos esses que por aí andam. E então, quem sabe? Tu e todas as outras crianças, um dia já adultos, talvez saibam construir um mundo melhor e remediar os males presentes. Se ainda for a tempo...
O repuxo, que tinha parado de jorrar sem que o menino se apercebesse, jorrou de novo. A pequena fada recomeçou a cantar. Ele entendeu o canto como uma despedida. Acenou-lhe com a mão e sorriu, num sorriso carregado de promessas.
Depois, começou a caminhar em sentido contrário e em breve se encontrou no meio do bulício da rua pejada de carros e cheiros nauseabundos.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Plano anual de Actividades - Visita ao Mosteiro de Tibães
Este ano comemorámos o Dia da Criança de maneira diferente, tal como a nossa professora nos tinha prometido. Fizemos uma visita de estudo ao Mosteiro de Tibães. Esta visita só pôde ser realizada hoje, dia dois de Junho. Chegámos à hora marcada e enquanto esperámos pelo guia aproveitámos para lanchar. A seguir, tivemos a oportunidade de ver um bonito teatro de fantoches que se chamava " A Alice no Mosteiro de Tibães". Com o teatro, a Alice, mostrou-nos como era a vida naquele mosteiro e alguns dos animais que lá viviam: rãs, esquilos, salamandras, coelhos, pardais, pica-pau...
segunda-feira, 1 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Para ler...
Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.Na noite seguinte, a cegonha chegou a casa da raposa.- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a fazer o jantar.- Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano. Era, porém demasiado educada para se queixar e voltou para casa cheiinha de fome.Claro que a raposa achou montes de piada à situação!A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.- Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado altos e muito estreitos. - Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a partida.
MORAL – Nunca faças aos outros o que não gostas que te façam a ti.
(Fábulas de La Fontaine)
Carta para o Simão
E.B.1 de Parada de Gatim ,23 de Maio de 2009
Olá amigo Simão!
Como tu nos pediste ajuda para estudar os animais, mandamos-te esta carta para aprenderes coisas novas sobre eles.
Formámos grupos e cada um deles estudou uma classe dos animais: mamíferos, répteis, insectos, aves, peixes e anfíbios. Também estudámos a diferença entre animais selvagem e domésticos.
Para não escrevermos tudo o que aprendemos sobre os animais, vamos enviar-te fotografias dos cartazes que construímos para ti. Lá podes ver onde vivem, como são revestidos, como se deslocam, o que comem e como se reproduzem.
Espero que gostes e que aprendas como nós aprendemos.
Xau, beijinhos dos teus novos amigos da turma A de Parada de Gatim.
As nossas experiências
A nossa professora explicou-nos que sempre que um líquido é colocado em recipientes que comunicam entre si, este desloca-se de um para outro até ficar ao mesmo nível nos dois recipientes. A isto dá-se o nome de princípio dos vasos comunicantes O nosso repuxo
segunda-feira, 25 de maio de 2009
PNL O GRILO VERDE
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Os meios de Comunicação e de Transporte
Os meninos vão à Pesca !!
Sexta-feira, dia 24 de Abril de 2009, recebemos a visita da Profª Maria que veio assistir à nossa aula de Ensino Experimental das Ciências.
Esta aula surgiu a partir da construção de uma bússola. Onde vimos que era preciso uma rolha de cortiça, uma agulha e um íman para a agulha ter o poder magnético. Esfregámos a agulha no íman 20 vezes e ela passou a apontar para o Norte. A partir daí vimos que o íman atraía algumas coisas e ficámos curiosos por saber o que atraía e porquê. Fizemos um projecto onde dissemos o que sabíamos, o que queríamos saber e como e quando íamos saber. Pensámos com a professora que uma experiência seria divertido para aprendermos.
Para a experiência, trouxemos o material de casa. Juntámos uma rolha de cortiça, um berlinde, uma fotografia, uma moeda, um íman, uma folha de papel, uma tesoura, uma cana, um botão, um parafuso, um clipe, uma carica, um lápis, uma tampa de plástico e uma caixa.
Com os materiais que trouxemos, fizemos uma cana de pesca com um íman na ponta e metemo-los na caixa de sapatos para fazermos a nossa « Pesca Magnética». Mas antes disso, preenchemos uma ficha onde dissemos o que achávamos que ia ser atraído ou não pelo íman da cana.
Formámos grupos de 4 meninos e começámos a « pescar ». Foi muito divertido! Com este jogo, aprendemos o que era atraído pelo íman e acabámos de preencher a ficha com o que vimos na experiência.
Depois, abrimos os nossos Magalhães e fizemos uns jogos que a nossa professora gravou. Dois a dois, tentámos resolver os exercícios e no fim, vimos a nossa pontuação. Quase todos os meninos tiveram 100 % e ficaram contentes.
O dia 24 de Abril, foi um dia muito fixe porque com a experiência aprendemos todos juntos e gostávamos muito de repetir.
Turma B
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Dimensão textual - Como escrever um convite
Para aplicação dos conhecimentos adquiridos os alunos, em grupo, fizeram um convite para a Feira do Livro na Escola. Para isso, identificaram, de novo, colectiva e oralmente as categorias : motivo, local, horário, a quem é dirigido, quem convida.
Para finalizar, em grupo os alunos fizeram um plano de acordo com o esquema dado, decidindo o que vão escrever em cada campo, funcionando o esquema como rascunho.
Depois de feito o texto do convite, estes foram lidos em voz alta à turma pelo representante do grupo.